sexta-feira, 21 de setembro de 2007

CEMITÉRIO


MILÕES DE VIDA NESTE CHÃO.

Humanos primitivos...

O solo sentiu o canibalismo.

Tornou as guerras em carbono.


Este chão absorveu os restos de

VIDA.

Sentiu os vestígios de

ENERGIA.

Depois da

MORTE.

Fazendo

CRESCER

Plantas e animais.


A brisa leva o pólem

Da flor que cresceu

No carbono do último defunto.


Alguém, séculos antes de mim,

Alimenta minha alimentação.

A morte vai nutrindo, assim,

A vida sobre este chão.

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