sábado, 22 de setembro de 2007

Abrigo




É protetora a escuridão


Da caverna de Platão.


Lua, só você quero ver!


Sentir...nada acontecer.




Olho para fora.


Vejo o brilho prateado.


Dentro a dor devora.


Preciso você ao meu lado.




Canta, minha musa lua.


Uiva e exala seu luar.


Despe-se, é tãobela nua...


Brilha, vem comigo cantar.




Noite, estou apaixonada,


Mas não quero o amor!


Aceito o absoluto, o nada.


Evito caos, vicio e dor.




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