Precisava chorar,
Como criança diante da dor.
Cantei músicas,
Que não sabia a letra
Nem a melodia.
"Soa doce voz,
Expressa sua melancolia".
As palavras fluíam,
Sem passar pelo intelecto.
Como preguiçosa sonata interior
As lágrimas caíam.
Dormi nua,
Como fui feita nas entranhas.
Não tinha ousadia
Para sentir receio...
Saíria pelas ruas.
Pureza não tem vergonha.
Acordei:
Deus, por que não condena este animal?
Este humano se recusa a ser racional.
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